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    ANDRÉ GORZ, PELA INCONDICIONALIDADE DA RENDA

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    André Gorz partilhou com defensores da renda de existência o diagnóstico segundo o qual o atual sistema de redistribuição não está adaptado à flexibilidade e à precarização do emprego como um dado estrutural de mercado de trabalho. Entretanto, além do desejo de remediar essas disfunções e de assegurar uma seguridade existencial a cada um, ele concebia a outorga de uma renda garantida a todos como um dos instrumentos de uma transformação radical e emancipadora. Nessa perspectiva, a renda de existência está articulada a duas séries de medidas: redução do tempo de trabalho e expansão das atividades autônomas. O exame do lugar acordado a cada um dos termos desse tríptico permite perceber a significativa mudança de Gorz para um degrau mais elevado da incondicionalidade da renda. Para além dessa virada, buscamos ressaltar a permanência de seu projeto político (e filosófico) fundamental: restringir as relações mercantis e avançar para uma sociedade caracterizada por formas de cooperação não mercantis

    ANDRÉ GORZ, PELA INCONDICIONALIDADE DA RENDA

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    André Gorz partilhou com defensores da renda de existência o diagnóstico segundo o qual o atual sistema de redistribuição não está adaptado à flexibilidade e à precarização do emprego como um dado estrutural de mercado de trabalho. Entretanto, além do desejo de remediar essas disfunções e de assegurar uma seguridade existencial a cada um, ele concebia a outorga de uma renda garantida a todos como um dos instrumentos de uma transformação radical e emancipadora. Nessa perspectiva, a renda de existência está articulada a duas séries de medidas: redução do tempo de trabalho e expansão das atividades autônomas. O exame do lugar acordado a cada um dos termos desse tríptico permite perceber a significativa mudança de Gorz para um degrau mais elevado da incondicionalidade da renda. Para além dessa virada, buscamos ressaltar a permanência de seu projeto político (e filosófico) fundamental: restringir as relações mercantis e avançar para uma sociedade caracterizada por formas de cooperação não mercantis

    Travail et subjectivité chez André Gorz

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    L’œuvre d’André Gorz est riche, complexe et marquée par des ruptures significatives. Sa cohérence lui vient de ses options philosophiques qui représentent le point d’ancrage de ses réflexions socio-écologiques. Ses impulsions théoriques les plus profondes résident dans son double héritage sartrien et marxien. Gorz s’inscrit dans le marxisme humaniste des années d’après-guerre qui a re-théorisé des questions ouvertes par Marx avec une orientation existentialiste mettant l’accent sur le sujet humain et accordant la primauté à l’historicité comme fondement indépassable de la réalité humaine. Cette présentation se fonde sur certains développements publiés dans un ouvrage présentant André Gorz, philosophe de l’émancipation.André Gorz bequeathed us a rich and complex body of work marked by breaks and discontinuities. It draws its consistency and unity, however, from his philosophical options which form the basis of his socio-ecological reflections. His deepest theoretical impulses are rooted in his double – Sartrean and Marxian – heritage. Gorz’s initial writings were part of Western Marxism which emerged in the post-war years. This school of thought re-theorized issues raised by Marx from an existentialist perspective, whereby an emphasis was placed on the human subject and primacy given to historicity as an irreducible foundation of human reality. This piece is based on particular developments in my book presenting André Gorz as a philosopher and thinker of emancipation
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